Praticando-se a alquimia sexual branca, ou Kriya Shakty dos
lemurianos, as glândulas sexuais permanecem sempre ativas e a juventude
eterna pode ser conquistada.
A morte não existe. Existe apenas o envelhecimento das células como consequência do atrofiamento das glândulas sexuais.
O grande segredo consiste em manter as glândulas sexuais ativas,
evitando sempre a perda de hormônios através do derrame do licor
seminal.
Os hormônios depositados nas gônadas se deslocam de vaso em vaso
através dos cordões espermáticos até chegar à próstata, sendo que esta é
considerada um importante laboratório alquímico que prepara os
hormônios para penetrarem na corrente sanguínea.
Com o aumento da temperatura dos órgãos reprodutores durante a cópula
química, esses hormônios entram abundantemente na corrente sanguínea
realizando verdadeiros prodígios. Eles percorrem todo o sistema
glandular estimulando-o intensamente. Ao penetrarem nas glândulas
tireoide, paratireoide, timo, pineal, pituitária, suprarrenais etc.,
provocam uma revolução biológica fazendo que esses microlaboratórios
produzam mais hormônios renovando completamente as células sanguíneas.
Quando
se estabelece dentro do organismo um processo de multiplicação de
hormônios, pode-se criar um sistema de imunidade fisiológica fantástico
que protege o corpo contra todo tipo de doenças.
Por outro lado, quando há um desperdício sistemático de sêmen,
provocando uma redução drástica de hormônios no organismo, observa-se
uma perda da capacidade imunológica que abre a porta para as
enfermidades em geral.
O coito ordinário acompanhado de descarga seminal deve ser analisado,
pois ele ocasiona a perda de apreciável quantidade de energia vital bem
como de valiosos constituintes do sangue tais como lecitina,
colesterina, fosfatos etc., que são de grande importância para as
glândulas, tecidos nervosos, células cerebrais, etc.
É preciso dissociar a ejaculação do prazer sexual. Está provado que
tanto o orgasmo masculino quanto o feminino debilitam o sistema nervoso
central e afeta todo o metabolismo, sendo o principal responsável pela
perda da juventude e envelhecimento precoce.
Milhões e milhões de dólares têm sido gastos em todas as partes do
mundo em drogas e tratamentos de rejuvenescimento que somente adiam a
inevitável decadência das células.
Os métodos tântricos de transmutação sexual possibilitam o acúmulo
abundante de hormônios que atuam diretamente na causa do envelhecimento
humano.
Há alguma coisa fora da Ordem Universal, quando, para fecundarmos um óvulo desperdiçamos seis milhões de espermatozóides!
É facilmente demonstrável que tanto o homem quanto a mulher demandam
com freqüência a união sexual não exclusivamente com fins de procriação,
mas por razões afetivas e espirituais. Portanto não seria anormal,
neste momento histórico de grandes desequilíbrios demográficos,
recomendarmos a união sexual tântrica natural, sem finalidade de
propagação da espécie, em favor do Amor e da Harmonia Universal.
A potência criadora é infinita e extraordinária, pois mesmo quando se
transmuta a energia sexual, com o aproveitamento total dos
espermatozóides, como estes são excessivamente voláteis, sempre é
possível que um deles escape provocando a fecundação.
Os antigos textos hindus denominam os filhos nascidos nestas
circunstâncias de “Filhos da Sabedoria”. De fato esse espermatozóide é
realmente especial por haver sido selecionado entre 6 milhões.
A idéia equivocada de que a união sexual sem a perda do licor seminal
seja algo quase impossível ou contrária à natureza, carece de
argumentação científica e é contraditada pelos exemplos abundantes de
homens e mulheres que a realizam com excelentes resultados práticos.
Gozar do êxtase ininterrupto do intercâmbio magnético sexual é
possível quando se adquire vontade e determinação para não se deixar
levar pela ilusão do pseudo prazer do orgasmo.
As críticas mais freqüentes à união sexual tântrica geralmente provêm
daqueles que a tentaram e, por debilidade, fracassaram. Esse fracasso
normalmente ocorre por falta de informações corretas a respeito do
processo de transmutação.
Há que se distinguir claramente os dois métodos: no coito ordinário,
não há controle da excitação sexual, o que cria muitas vezes situações
incontroláveis. Os movimentos são rápidos, violentos e convulsivos.
Neste método o propósito básico é a perda de energias como uma forma de
escape e distensão. No ato tântrico, os movimentos são lentos porém
firmes e fortes. Tem um caráter afetivo mais pronunciado e um ritmo
tranquilo que favorece a inibição da ejaculação.
Neste método se produz um alegre intercâmbio de magnetismo que pode
ser prolongado sem provocar tensões nem reações violentas, como as
contrações orgásticas que sempre culminam em grandes perdas de energias.
Os mais eficazes divulgadores do amor tântrico são aqueles que o
praticaram e experimentaram em si mesmos, no seu próprio laboratório
alquímico, e constataram os imensos benefícios da renovação das energias
e aumento da felicidade e prazer sexual.
Observem como o coito ordinário geralmente tem um final rápido e
imprevisto, terminando em cansaço, desgosto e tédio. Esses estados
mórbidos do post coitus são a causa de sentimentos de temor,
ressentimentos, vergonha e muitas vezes asco e repugnância.
O desengano, a frustração e o desgosto frequentemente ocasionam
sentimento de culpa e aversão ao instrumento de prazer. Isso explica a
vergonha dos órgãos sexuais.
Na remota Lemúria, enquanto reinavam a pureza e a inocência, enquanto
o sexo era uma atividade sagrada, praticado em rituais celebrados
dentro dos templos, os homens e as mulheres jamais sentiam vergonha dos
seus órgãos sexuais pois eram instrumentos de felicidade, de amor e
regozijo.
Com o advento da prática sexual involutiva proliferada pelas
entidades tenebrosas luciféricas, eles passaram a ter vergonha de seus
órgãos sexuais, pois estes deixaram de ser instrumentos de seu prazer e
felicidade. Instintivamente sentiram a necessidade de escondê-los.
Uma grande quantidade de neuroses é ocasionada por esse quadro
patológico do post coitum. Na seqüência vem o esfriamento, que provoca
mais desengano, ódio, divórcio, psicanálise etc.
O coito ordinário provoca a contração das vesículas seminais produzindo a ejaculação.
O conúbio sexual tântrico ativa as glândulas e deixa em repouso as
vesículas seminais. Dessa forma o fluido seminal é conservado.
Contrariando a sexologia moderna, o orgasmo ao invés de ser o ápice, a
culminação da união sexual, é sua morte e seu maior desmancha-prazeres.
Ele ocasiona uma gama de distúrbios inimagináveis. Afeta o sistema
nervoso e predispõe o organismo a toda ordem de enfermidades físicas e
psíquicas, devido ao organismo desvitalizado não conseguir resistir por
muito tempo aos assédios morbosos.
Evidentemente as pessoas dotadas de forte estrutura física resistem
mais. Podem até pensar que não são prejudicadas pela descarga seminal,
mas como o tempo é implacável, mais cedo ou mais tarde acabam
sucumbindo.
O argumento preferido para criticar a magia sexual é a alegação
infundada de que esta prática é nociva à saúde por produzir um acúmulo
indesejado de sêmen nas vesículas seminais.
Isso seria verdade se na prática da magia sexual houvesse repressão
das energias. Se houvesse exclusivamente retenção do licor seminal.
Há três fenômenos que podem ocorrer numa união sexual:
1. Extravasamento das energias.
2. Repressão das energias.
3. Transmutação das energias.
No extravasamento, as energias se perdem, o sêmen é deliberadamente
expulso, com a convicção de que essa função é necessária e “saudável”.
Hoje em dia se cultua o orgasmo como sendo a fonte libertadora de todas
as repressões.
Quanto à repressão, poderíamos relatar páginas inteiras da história
universal que foram escritas, inspiradas em atrocidades, fanatismos
religiosos, maquiavelismos políticos, sadismos etc., causados pela
repressão sexual. Enclausuramentos desumanos e hipócritas, ascetas
convictos equivocados por uma pseudocastidade, falsas asceses,
puritanismo vitoriano marcado por terríveis sentimentos de culpa.
Tanto o extravasamento quanto a repressão afastam o homem do seu Deus
Interno, da paz eterna que está dentro de si mesmo. As causas de
extravasamentos e repressões são encontradas no acidente fatídico da
Lemúria, a saída do Éden interno, a queda sexual fatal, o início da
vergonha, do medo e da culpabilidade. Não pode haver alquimia profícua e
verdadeira nesse quadro mórbido.
O terceiro fenômeno, a transmutação, significa transformação de uma
substância grosseira em outra mais sutil, transformação do chumbo em
ouro, e pode ser observado amiúde na natureza: as águas que se acumulam
nos rios, lagos, mares, evaporam-se e transformam-se em nuvens que
depois se transformam novamente em águas.
O ovo chocado pela galinha é outro exemplo interessante de
transmutação alquímica. A galinha utilizando o seu potencial térmico
transforma as substâncias orgânicas, oriundas do milho e rações, em
grandes quantidades de cálcio concentradas na casca do ovo.
Durante o transe sexual tântrico, o fogo sexual do amor cria uma
condição térmica especial que atua como catalisador, transmutando o
sêmen em vapores seminais. Esse fato impede que haja acúmulo de sêmen
nas vesículas seminais, contrariando as suposições dos leigos.
Do ponto de vista fisiológico, científico, convém ressaltar as
pesquisas do dr. John Dervey Kellog, complementadas pelo dr. Guthrie,
autoridades internacionais.
Essas pesquisas rebatem o ponto de vista pseudo científico de que as
emissões voluntárias de sêmen representam uma função necessária, uma
medida auxiliar de escape para a acumulação de sêmen nas vesículas
seminais.
Suas investigações, confirmadas também por Goizet, indicam a
existência de um processo de reabsorção do sêmen pelos vasos linfáticos
que se encontram ramificados em grande quantidade nas paredes das
vesículas seminais. As vias linfáticas o conduzem ao Receptáculo Chyli,
no abdome, onde é reabsorvido, mesclado com os líquidos linfáticos. Após
essa absorção ele sobe verticalmente pela via torácica (ducto
torácico), penetra na veia subcava esquerda, e entra no sistema
circulatório através do coração.
Várias autoridades médicas reconhecem a existência da reabsorção
seminal mas, talvez por não terem experimentado em si mesmos, não a
proclamam formalmente.
Goizet admite uma reabsorção das energias sexuais e atribui a ela o
vigor físico do homem e como a causa de vivificação em homens e mulheres
adultos que tenham testículos e ovários ativos. Conclui que a perda do
sêmen implica na perda da força. Dessa consideração se deduz que, para
se obter um grau mais alto de saúde, há que se armazenar todas as
secreções sexuais.
Outra conclusão interessante dessas pesquisas é a relação entre o
aumento da reabsorção e a elevação da temperatura dos órgãos sexuais.
Quando se quer aumentar consideravelmente a reabsorção do sêmen, deve
haver um aumento de temperatura nas vesículas seminais. Esse aumento
térmico favorece a condução do sêmen absorvido pelo ducto torácico até o
coração e a toda circulação.
A melhor forma de se produzir esse aumento de temperatura é sem
dúvida a prática do Maithuna Yoga, cópula química sexual em que o homem e
a mulher despertam seus fogos internos e condições térmicas formidáveis
para a absorção das energias criadoras.
Está cientificamente comprovado que o envelhecimento da mulher está
diretamente ligado à debilitação e ao mau funcionamento dos ovários.
Se houver enriquecimento de hormônios no sangue da mulher, o organismo feminino se renova de maneira surpreendente.
O segredo da conservação e renovação da juventude feminina consiste
em preservar esses preciosos hormônios sexuais e isso é possível através
da normalização e redução das menstruações.
Durante o período menstrual, a mulher perde uma quantidade
considerável de hormônios. Com o decorrer dos anos, essas perdas vão
ocasionando uma menor concentração de sangue e os ovários começam a
produzir menos hormônios. Essa redução drástica na produção de hormônios
está intimamente ligada à menopausa. Podemos concluir que se não
houvesse menstruação, não haveria menopausa e consequentemente a mulher
não envelheceria, porque os hormônios ao invés de se dispersarem no
fluxo menstrual, permaneceriam em circulação dentro do organismo
enriquecendo todas as células sangüíneas, conservando sua jovialidade e
feminilidade, evitando-se o aparecimento precoce de rugas e outros
sinais de envelhecimento.
Uma das funções básicas da menstruação é eliminar mensalmente uma boa
quantidade de toxinas indesejáveis do organismo feminino. Por que as
mulheres geralmente ficam irritadas e deprimidas nesse período?
Simplesmente porque, devido à descarga hormonal, se produz um
desequilíbrio no sistema nervoso que afeta o estado físico e psíquico da
mulher.
O dr. Frank, famoso ginecologista americano, em seu livro Os Hormônios Sexuais Femininos
demonstra que a mulher pode reduzir consideravelmente o volume do fluxo
menstrual através da dieta e higiene, e desta maneira conservar os
hormônios femininos. Quanto menos descarga menstrual, menor é a perda de
hormônios e tanto mais ela preserva sua juventude e beleza.
As investigações do dr. Frank com relação aos hormônios femininos
demonstraram que estes hormônios não estão presentes somente no fluxo
menstrual, mas também nas membranas mucosas do útero. Isto indica que
está presente na descarga da mucosa que acompanha a menstruação. Por
isso, quando a mulher sofre de leucorréia há uma debilitação do sistema
nervoso e do cérebro. Essas secreções são ricas em lecitina,
colesterina. fosfatos (tal como no sêmen masculino) e sua perda faz com
que estas substâncias sejam retiradas do sangue e, por último, dos
tecidos, dos nervos e do cérebro, que necessitam delas para sua
nutrição.
Portanto, além de reduzir o volume do fluxo menstrual, nesses casos é necessário curar-se a leucorreia.
Segundo o dr. Frank, essa enfermidade pode ser curada com a mesma
dieta e higiene que são eficazes para diminuir a menstruação. Recomenda
uma dieta pobre em proteínas animais e rica em verduras, legumes,
cereais etc.
Esse pesquisador descobriu que a quantidade de hormônios sexuais
femininos no sangue circulante da mulher varia em cada ciclo menstrual.
Apresenta-se um aumento brusco entre o 10º e o 15º dias, contando desde o
primeiro dia da menstruação, quando acontece a ovulação. A maior
concentração de hormônios ocorre no primeiro dia de menstruação. Com o
princípio desta, esses hormônios diminuem bruscamente na circulação, por
causa da sua perda (mucosa e sangue).
Os hormônios sexuais femininos se encontram no sangue menstrual numa
concentração 4 a 6 vezes maior que no sangue circulante, devido ao
acúmulo local desses hormônios na mucosa do útero. Assim fica claro que o
fluxo menstrual e as secreções das mucosas contêm uma concentração de
hormônios sexuais femininos considerável, e como eles exercem uma
importância muito grande nos processos de renovação e preservação da
juventude na mulher, é essencial diminuir a perda pela menstruação.
http://www.gnosisonline.org/tantrismo/fundamentos-cientificos-da-transmutacao-sexual/